Fratura de clavícula

Fratura na região da saboneteira, visível em pacientes mais magros.

A fratura da clavícula é a mais comum do ombro, localizada na região conhecida como "saboneteira", visível em pacientes magros, principalmente mulheres.

Acontece em pacientes jovens em traumas de alta energia, mas em idosos podem decorrer de simples queda.

O paciente apresenta dificuldade e dor para movimentação do ombro ipsilateral, com crepitação no osso.

O diagnóstico é por meio de radiografia simples e a escolha do tratamento deve levar em conta muitos fatores como: energia do trauma, desvio da fratura, fragmentação do osso, lesões associadas, exposição, idade, função do membro, entre outros.

Quando optado pelo tratamento conservador, utiliza-se um imobilizador tipo figura em "8" ou uma tipoia americana, dependendo da necessidade de deixar o membro livre e conforto do paciente.  por um mês, seguido de tratamento fisioterápico.

Quando o  tratamento é cirúrgico, a fixação pode ser feita de várias formas, sendo as mais comuns a utilização de placa bloqueada específica para a clavícula ou de haste intramedular, dependendo do traço de fratura e da preferência do cirurgião.

Pergunta comum no consultório sobre o tema: Podemos retirar a placa depois?

Por ser um osso subcutâneo, em pacientes magros, o calo ósseo (no tratamento conservador) ou o implante  placa no tratamento cirúrgico) pode ser colocado abaixo da pele após o tratamento. No caso das placas, elas podem ser retiradas após a consolidação da fratura quando o paciente se sente incomodado com isso. Normalmente esperamos pelo menos um ano para que o osso não se enfraqueça com a saída dos implantes.