Epicondilite lateral

"Cotovelo do tenista"

Epicondilite lateral

A epicondilite lateral do cotovelo é popularmente conhecida como "cotovelo do tenista".  Apesar do nome, esses atletas não são os mais acometidos pela doença.

Os mais acometidos são pacientes que realizam movimentos repetitivos e com carga no dia a dia , como quem trabalha no computador ou em máquinas de produção (realizam o mesmo movimento o dia todo, na maioria das vezes sem intervalo).

O quadro clínico é de dor na face lateral do cotovelo, que se irradia para face dorsal da mão, com diminuição de força e dor para realizar movimentos de extensão da mão ou pegar peso com o antebraço em pronação.

O diagnóstico se dá pela anamnese e exame físico. Para exclusão de outros diagnósticos diferenciais,  utiliza-se de radiografias, ultrassom e até ressonância magnética.

O tratamento de escolha é o conservador: analgésicos, anti-inflamatórios e por vezes corticosteroides, associados a gelo local, fisioterapia e acupuntura.  Pode ser necessário imobilizador específico de cotovelo, infiltrações locais e terapia por ondas de choque. A cirurgia é de exclusão, e realizada após a falha do tratamento conservador adequado por no mínimo seis meses. 

Para prevenção, e principalmente durante o tratamento, o paciente deve mudar os hábitos que estão causando/exacerbando a doença, realizar alongamentos e fazer pausas nas jornadas de trabalho, além de melhorar as condições em que realiza o mesmo. Quando não é possível, deve ser discutida a mudança de atividade com seu médico.

 

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